Leilão Âmago une o Agro para ajudar mulheres em situação de risco

Arte Leilão Âmago

No próximo dia 21 de dezembro, o agronegócio brasileiro promete bater o martelo pelo fim da violência contra a mulher. Através da união de diferentes segmentos do setor, o Leilão Virtual Âmago – O Agro em Defesa da Mulher será 100% beneficente ao projeto Âmago, um aplicativo acompanhado de botão de pânico portátil que auxilia mulheres a pedir ajuda em situações de risco. 

Serão ao todo 55 lotes à venda, doados por cabanhas, empresas e profissionais que se sensibilizaram com a causa. O mercado terá acesso a coberturas de importantes garanhões da raça Crioula, um reprodutor, sêmen de touros provados das raças Angus e Brangus, serviços de doma e preparo morfológico, além de peças e itens variados, como arreios e kits veterinários. 

Toda a renda arrecadada será revertida em botões de pânico para serem distribuídos de forma gratuita a mulheres do Brasil inteiro que aguardam na fila de espera, que já passa de 5 mil cadastros. “Todos os recursos deste leilão, com a ajuda de muitas pessoas do meio do Agro, doando tempo, bens e botões, serão revertidos a favor da vida”, ressalta um dos idealizadores do projeto, Rodrigo Querubin, que é o atual presidente do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos Planalto Paranaense, de Lapa (PR).

O catálogo já está disponível no site da Parceria Leilões, que também abraçou a causa e não irá cobrar a tradicional comissão de 8% sobre o valor da batida do martelo do leiloeiro Fábio Crespo. Outro importante parceiro, o site Lance Rural, do Canal Rural, irá transmitir o evento beneficente, a partir das 20h da próxima segunda-feira, dia 21. 

A rede de apoio ao projeto ainda ganhou o reforço da Acerto Fácil, que ficará responsável pela cobrança, além da chancela da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, da Associação Brasileira de Angus e da Associação Brasileira de Brangus. 

Saiba mais sobre o projeto Âmago, que surgiu em meio à pandemia por conta do aumento do número de casos de violência contra a mulher, acessando o site www.amago.app.

 

Fonte: Estela Facchin

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