Yuri Mansur e Vitiki viram em 5º lugar para a Final da Copa do Mundo 2022/2023 em Omaha, EUA

Yuri Mansur e Vitiki entre os melhores na Final da Copa do Mundo nos EUA (@FEI Richard Julliart)

Após o 9º lugar na primeira parcial da Final da Copa do Mundo – Longines FEI Jumping World Cup Final – em Omaha, EUA, nessa quinta-feira, 6/4, Yuri Mansur e seu Vitiki emplacaram em 6º lugar na 2ª parcial, garantindo à dupla o 5º posto na classificação geral empatado com a norte-americana Hunter Holloway montando Pepita Con Spita, totalizando 3 pontos perdidos.


A liderança está nas mãos do dinamarquês Andreas Schou com Darc de Lucs e do suíço Pius Schwizer com Vancouver de Lanlore que vêm zerados. Menos de uma falta (4 pontos perdidos) separam os top 6 rumo à grande final no sábado, 9, com participação dos 30 melhores conjuntos, selecionados entre os 40 que iniciaram a competição. Mas o resultado está ainda longe de ser decidido: qualquer ponto perdido seja por excesso de tempo ou falta pode mudar tudo.

Nessa segunda parcial, dos 39 concorrentes nove zeraram o percurso inicial de 14 obstáculos idealizado pelo português Bernardo Costa Cabral. Cinco voltaram a zerar o desempate com vitória do alemão Richard Vogel e United Touch S, sem faltas, em 35s11, agora 4º colocado na classificação geral com 2 pp. O britânico Harry Charlea com Balou du Reventon emplacou em 2º lugar, seguido pelo dinamarques Andreas Shou e Darc de Lux, o suíço Pius Schwizer com Vancouver de Lanlore e a norueguesa Victoria Gulliksen e Equine America Papa Roach que zeraram em 35s25, 35s58, 36s18, 35s48 e 38s71. Já Yuri e seu Vitiki cruzaram a linha de chegada em 36s30, com uma falta no último obstáculo, garantindo o 6º posto na 2ª parcial que distribuiu 150 mil euros em premiação.

Superação

Com reais chances de pódio, Yuri e Vitki, garanhão hannoverano hoje com 15 anos, têm uma incrível história de superação. Em 2018, Vitiki sofreu uma fratura na quartela do anterior direito em Aachen, meca do hipismo na Alemanha, e sua lenta recuperação foi extraordinária, voltando às pistas aos poucos dois anos depois.

“Tivemos uma história longa e difícil, mas a maneira que o Vitiki está saltando nesse início de temporada 2023 é simplesmente inacreditável. Quando comprei o Vitiki, eu senti que seria um dos melhores cavalos do mundo, um fenômeno. Teve o acidente e a trajetória para voltar a saltar e competir em um concurso cinco estrelas, que ele mal havia participado. Durante um tempo eu não achava que voltaria a ser um cavalo competitivo de verdade a 1.60m”, destacou Yuri, em janeiro de 2023, quando foi 3º em um GP5* na Holanda. “Mais um capítulo da história de superação do Vitiki concluído com sucesso na final da Copa do Mundo de Omaha”, comemorou Yuri, após a 2ª parcial em Omaha. “Uma gratidão enorme a toda torcida e energia positiva de todos vocês”, destacou o brasileiro de 44 anos, atual nº 49 no ranking mundial, em sua rede social.

Yuri Mansur e Vitiki entre os melhores na Final da Copa do Mundo nos EUA (@FEI Richard Julliart)
Yuri Mansur e Vitiki entre os melhores na Final da Copa do Mundo nos EUA (@FEI Richard Julliart)

A disputa final da Copa do Mundo será no sábado, 9, às 18h15 (fuso local) e 20h15 (fuso BSB), com GP, a 1.60m, disputado em duas voltas e eventual desempate em caso de igualdade de pontos.

Histórico brasileiro

Até hoje, o maior vencedor brasileiro na história das 44 edições da Final da Copa do Mundo é o brasileiro Rodrigo Pessoa, tricampeão 1998, 1999 e 2000, vice em 2001 e 2003 e 3º em 2002.

Acompanhe o placar.

Colaboração: Carola May e Natasha Simonato

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