O hipismo, na minha opinião, é o esporte mais democrático quando falamos em gênero, todos praticam e competem em igualdade.
É possível afirmar que mais de 70% dos praticantes são mulheres, de todas as idades.
Muito cedo essas meninas mostram sua paixão por cavalos, infernizam seus pais para estarem com eles, nossas escolinhas estão “inundadas” por essas futuras amazonas, e são elas, com certeza que garantem toda a cadeia que sustenta o hipismo.
Elas geram empregos, veterinários, tratadores, instrutores, clubes, hípicas, criadores de cavalos, alimentam a indústria da moda para elas e para o cavalo, nesse caso, considerando o dia vamos generalizar como éguas.
Já as mais “veteranas”, jovens veteranas, servem de exemplo, quando estão competindo, criam a inveja positiva nos seus desempenhos na pista, não por menos, elas têm o seu próprio campeonato, o de Amazonas, pois merecem pelo seu esforço e por serem maioria.
Como instrutoras, demonstram seu carisma e capacidade de motivar os jovens, estando espalhadas por todo o país fazendo o hipismo crescer.
Não vamos nos esquecer das tratadoras, que não são muitas no Brasil, mas todas que conheci são extremamente competentes, porém, no mundo, bom aí elas estão ganhando, existe uma preferência por elas, basta ver as competições internacionais e quem é que cuida dos cavalos.
E aí também incluo as veterinárias, que por sua paixão, dedicam sempre um carinho especial para os animais, meus cavalos são testemunha.
Posso me esquecer de homenagear alguém, afinal sou homem, tradicionalmente um esquecido, eternamente dependente da inteligência de uma mulher.
PARABÉNS A TODAS AS MULHERES E AQUI ESPECIALMENTE AS MULHERES DO MUNDO EQUESTRE
Sobre o autor
Praticante de hipismo com início tardio, fundador com Site Clube do Hipismo, pai e avô de atletas e praticantes.
Marco Vidal – LinkedIn clique aqui
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