Nessa quinta-feira, 24/2, Rodolpho Riskalla, dono da histórica prata nos Jogos ParalÃmpicos de Tokyo 2020 +1, arrancou com força total no Concurso de Adestramento Paraequestre CPEDI3* AL Shaqab, em Doham no Catar.
Rodolpho e Don Henrico, seu parceiro de longa data, venceram a prova de Grau IV de Equipes com 77,500% de aproveitamento. A 2ª colocação foi da norte-americana Kate Shoemaker com Quiana que computou 72,583% de aproveitamento.
Rodolpho, vem com histórico de 100% de aproveitamento – totalizando três vitórias – no estádio Al Shaqab em 2019/2020/2021. “O Don Henrico estava super bem, super em forma. Bem relaxado, enfim ele adora competir aqui em Doha.. (rs).. Todo ano vai bem! Estamos bem felizes”, destacou Rodolpho, que está em Doha acompanhando de sua mãe Rosangele Riskalla, sua treinadora, e irmã Victoria Riskalla, que como de costume acompanha Don Henrico, hannoverano de 20 anos, em todos os momentos e viagens. Nessa sexta-feira e sábado, 25 e 26, Rodolpho e Don Henrico largam nas provas individuais Grau IV e Freestyle Grau IV.
De olho no Mundial Além da prata nos Jogos ParalÃmpicos de Tóquio, Rodolpho também detém duas pratas no Mundial 2018 em Tryon (EUA), disputa realizada a cada quatro anos. Agora na temporada 2022, sem dúvida, o principal objetivo do cavaleiro é competir no Mundial 2022, que acontecem em Herning, na Dinamarca, entre 10 e 14/8. Riskalla já está tecnicamente qualificado para o Mundial, assim como Sérgio Oliva, dono de dois bronzes na Rio 2016, que foi top 10 em Tóquio no Grau I.
Adestramento e Salto O Brasil também está muito bem representado em Doha com João Victor Oliva com Escorial, melhor brasileiro na história do Adestramento em OlimpÃadas em Tóquio, que estreia na competição no Quatar. Já Marlon Zanotelli, atual campeão pan-americano individual e por equipes e integrante do Time Brasil em Tóquio, defende o Brasil no Salto.
Superação Ãmpar
Rodolpho, 37 anos, pratica adestramento desde a infância e aderiu ao Adestramento Paraequestre no inÃcio de 2016, seis meses após a perda da parte inferior das duas pernas, a mão direita e dedo da mão esquerda em decorrência de uma meningite. Menos de um ano depois defendeu o paÃs nos Jogos ParalÃmpicos Rio 2016 e, em 2018, foi o melhor brasileiro nos Jogos Equestres Mundiais 2018 nos EUA conquistando duas medalhas de prata no adestramento paraquestre. Na ParalimpÃada de Tóquio 2020+1 , Rodolpho arrematou a inédita prata na prova individual e foi 5º no Freestyle .
O cavaleiro residiu na França por 10 anos e agora mora na Alemanha. Além do Adestramento Paraquestre, Rodolpho também compete com sucesso em provas de Adestramento Clássico.
No Adestramento Paraquestre as disputas são divididas em cinco graus – I,II,III,IV e V – grau de dificuldade crescente de acordo com a avaliação / classificação funcional da deficiência do atleta.
Acompanhe o placar do CSI5*, CDI5* e CPEDI3* em Doha.
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Colaboração: Carola May
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