A participação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) na Expointer 2021, que foi considerada como de retomada, se encerrou com o sentimento de ter alcançado o seu objetivo no evento. Apesar da limitação de público imposta pelos protocolos sanitários devido à pandemia de Covid-19, a entidade considera que a feira foi um sucesso tanto para os expositores como para a sociedade em geral.
O presidente da ABCCC, Onécio Prado Júnior, salienta que depois de, praticamente, dois anos de retração por consequência da pandemia, a abertura deste ano foi muito boa. “Tivemos uma Expointer onde se procurou manter todo o protocolo sanitário e ficamos felizes de ter voltado com público”, destaca.
Segundo o dirigente, a grande surpresa, apesar de todo o problema que a pandemia trouxe para a economia nacional e as dificuldades em todos os setores, desde a parte de trabalho até a comercialização, foi que o mercado para a raça Crioula se manteve. Ressalta que no cavalo, pela criatividade e forma de trabalhar nos leilões via internet, que foi bem aceito no mercado, foi possível manter um alto nível de vendas. “Todos os animais que foram levados à comercialização, aos leilões, tiveram um índice de venda muito grande, então realmente conseguimos suplantar essa pandemia, que esperamos que realmente esteja no final, com resultado positivo”, informa Júnior.
O próximo passo agora é a grande final do Freio de Ouro, que neste ano não pode ocorrer na feira. O evento está marcado para o período de 29 de setembro a 3 de outubro no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).
Foto: Leandro Vieira/Divulgação
Texto: Rejane Costa/AgroEffective
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